O som que vem do deserto.
História e suas manas

A banda Tinariwen

TINARIWEN, O SOM QUE VEM DO DESERTO 

 A cultura musical, para, nós, brasileiros, acumula diversidade de sons e cores. Não temos um único estilo, mas vários, para todos os gostos.

Tal variedade não é exclusividade nossa, pois a música internacional tem proporcionado o surgimento de instrumentistas, cantores e sonoridade de povos pouco conhecidos. O continente africano tem nos presenteado com estes novos sonidos.

Mesclando ritmos da música moderna, como blues e rock, com a musicalidade africana do deserto, a banda Tinariwen (Desertos, na língua tuaregue tamasheque) mantém suas raízes culturais, históricas e linguísticas no som de seus instrumentos e atravessa os continentes para apresentações em vários países.

Banda Tinariwen_ imagem cedida pela autora.

Tinariwen é um exemplo vivo e cultural africano de geração de novas alternativas de resistência através de antigos elementos que permanecem influentes, como a música e a religião, para propagar seus objetivos de conquistas territoriais permanentes, de independência política e de abrangência cultural.

O elemento musical da banda Tinariwen compõe uma nova tática de expressar insatisfações, novas conquistas e divulgar a história do Mali, provando que é possível utilizar armas culturais para sagrar objetivos relevantes e traçar uma nova história.

Mali em destaque na representação acima.

I. COLONIZAÇÃO FRANCESA NO MALI

São muitos os Estados africanos que sofreram com o acesso dos europeus aos seus territórios, cabe aqui abordarmos um desses estados: o Mali, dominado pelos franceses até 1960.

Os franceses não souberem distinguir as diferenças étnicas e culturais de um povo com mais de dois mil anos na região. Prometiam liberdade como se os tuaregues não a conhecessem.

II. A INDEPENDÊNCIA DO MALI

Pode-se dizer que a década de 1960 foi o início do processo de independência dos países africanos. Para reforçar o livre domínio do europeu, foi realizada, em maio de 1963, a Conferência Internacional dos Países Africanos em Addis Abeba, capital da Etiópia, com a presença de 31 chefes de Estado, com intuito de criar a Organização da Unidade Africana.

Esta organização fortificou a identidade africana e a resistência ao domínio do outro, ou seja, ao domínio do colonizador.

Porém, a história da independência de cada país africano tem o seu perfil e seus desdobramentos únicos.

O Mali teve sua independência no dia 22 de setembro de 1960.

Como todos processos de independência, o Mali sofreu baixas na população. Após sete décadas de domínio francês, a saída deste da colônia não evitou conflitos posteriores e legou um Estado com pouca habilidade de cuidar da sua economia e de sua política.

O que não significa incompetência dos malineses, mas sim de imposições normativas que dificultaram a transição política entre colonizadores e o novo governo.

III. O ANO DE 1963

Em 1963, houve um grande conflito dos Kel Tamasheques (os tuaregues) contra as imposições do novo governo de Modibo Keita (primeiro governante do Mali após a declaração de independência).

Um jovem líder revolucionário tuaregue, Alladi Ag Alla, foi assassinado cruelmente e, depois de três dias do seu sepultamento, os franceses desenterraram seu corpo e cortaram sua cabeça, expondo aos nômades o domínio pelo medo e pensando em evitar que outros revoltosos  se insurgissem.

Porém, a sociedade tamasheque se militarizou e lutou contra o governo na pós-independência. No artigo “Reflexões Sobre a Emergência da Questão Tamacheque em 1963-1964 sob Modibo Keïta”, Mahfouz Ag Adnane aborda os conflitos regionais entre os tamasheques e o governo pós-colonial.

Sendo Mahfouz um malinês, tem acesso aos documentos e reportagens da época com precisão, nos trazendo a seguinte referência (2015, pag. 4): Modibo acreditava que o modo de vida nômade era um alvo a ser sacrificado em nome da ideia de desenvolvimento e modernidade”.

Sob este pretexto estava em pauta o aniquilamento de um povo, fomentando vários conflitos internos com centenas de mortos.

Em parte, os abusos do domínio central obrigaram  um grande número de famílias  a se refugiarem em outras regiões e países de fronteira. Ibrahim Ag Alhabib, líder da banda Tinariwen, comenta que (2015, pag. 6): “...a população era convocada a presenciar e obrigada a aplaudir as execuções realizadas em praça pública”. Além de vidas humanas, 40% dos animais foi morto, árvores arrancadas, contribuindo para uma acentuada migração dos tuaregues.

As perseguições incansáveis pelo governo e a resistência dos Kel Tamasheques tiveram, como uma de suas consequências, o surgimento do MOVIMENTO CULTURAL ICHÚMAR (‘desempregados’), que, através da música, discorda dos regimes violentos e propaga a importância da sua cultura.

Tinariwen_Acervo da autora.

IV. Movimento Cultural Ichúmar

O historiador Roger Chartier, em seu livro “Origens Culturais da Revolução Francesa”, estuda as variantes das Revoluções Francesa e Inglesa, identificando elementos culturais que promoveram a quebra de hegemonias políticas para um outro Estado que sustente o direito a todos. Filósofos, poetas, escritores marcaram as ideias destas revoluções que legitimaram, ainda que controverso em alguns momentos, os revoltosos, condicionandos para lutar por justiça econômica e social.

O modo de vida tamasheque estava ameaçado.

Quando Modibo Keita assumiu o poder no pós-independência, um dos seus objetivos era extinguir o modo de viver nômade do povo tamasheque.
Os tamasheques que enfrentaram esta violência de direitos e usaram movimentos culturais para evidenciar sua realidade. Mahfouz Ag Adnane cita, em seu artigo “Arte e História: raízes coloniais do movimento cultural tamacheque Ichúmar (1893/4 à 1963)”, o texto de Antonacci (2009:1), no qual identifica a hostilidade no trato com as questões culturais:

Saberes locais, experiências e atividades vivenciadas e incrustadas no corpo – locus em que são modificadas e preservadas crenças, hábitos, valores, funções e informações, repassadas em rituais compartilhados com seus ancestrais e as novas gerações – foram renegados pelo pensamento sistêmico”.

O movimento cultural Ichúmar teve início em meados dos anos de 1980, liderado pelos jovens.

Uma luta de resistência e identitária. As ações culturais não evitaram a violência. Todavia, a cultura, principalmente a musical, vai ocupando espaços e chamando a atenção de outras partes do mundo para a história do Mali e de seu povo.

Os diversos conflitos, a marginalização e crises devido às secas provocaram refúgio de vários jovens, e é no exílio que muitos têm contato com o rock and roll e o blues dos Estados Unidos.

Adeptos ao novo som misturados com o som africano, surgem bandas que utilizam guitarras e não dispensam os batuques e a nostalgia do deserto.
As letras são mensagens de esperança, de luta pelo território e saudosismo da vida nômade.

Adnane menciona (2015, pag. 3): Trata-se de movimento de resistência cultural e de luta identitária que tem como raízes as revoltas contra a ocupação francesa entre
1916 e 1960 […] e posteriormente contra a opressão do Estado pós-colonial”.

O movimento Ichúmar também teve um sentido agregador. Muitos tamasheques, refugiados em vários países, sentindo a ameaça da extinção cultural do seu povo, buscaram o movimento como forma de união.

O objetivo principal do movimento Ichúmar é manter viva sua resistência cultural, substituindo a pólvora pelos sons melódicos do deserto.

A Banda Tinariwen

Banda Tinariwen. Imagem acervo da autora.

A primeira banda do movimento Ichúmar foi Tinariwen, motivando o surgimento de outras como: Atri N’Assouf, Tartite, Tamikrest, Terakaft.
Filhos desta musicalidade também descendem desta onda cultural, como os cantores Bombino, Ezza, Mdou Moctar.

Tinariwen se formou no ano de 1980 com refugiados malineses sob a liderança de Ibrahim Ag Alhabib.

Em 1970, tuaregues foram arregimentados para o exército da Líbia, sendo preparados para a guerra, que tinha como objetivo conquistar novos territórios do Chade e do Níger para serem controlados por Muamar Khadafi.

Porém,  alguns homens tuaregues tinham outras intenções: a liberdade e a independência, a dignidade do seu povo, a melhoria nas condições sociais e manter a memória cultural dos tuaregues. O ideal focava na união do seu povo sem derramamento de sangue. Assim, os malineses resolveram se juntar para mostrar as necessidades do seu povo ao mundo, sem armas, com guitarras.

No final da década de 1970, três amigos – Ibrahim Abraybone (Ag Alhabib), Intiyaden Ag Ablil e Alhassan Ag Touhami -, formaram o grupo musical Tinariwen. 
Quando não estavam em treinamento no exército, aproveitavam o descanso para compor canções retratando problemas políticos, econômicos e sociais dos tamasheques.

Bruno Picchi, mestre em geografia pela UNESP, escreveu um artigo sobre a banda em que ele apresenta o seguinte esclarecimento (PICCHI, 2010, pág. 17):

De um lado a guerra civil do Mali, país arrasado da África Ocidental, que, desde sua independência, em junho de 1960, assiste a sucessivos golpes de Estado e rebeliões étnicas resultantes do processo de colonização francesa no século XIX, quando diferentes povos foram unificados sob um único território artificial.
Do outro lado, destacam-se músicas que começam com prelúdios em solos de guitarra lentos e estendidos, fundidas com batidas tradicionais e hipnóticas, evocando influências berberes e marroquinas, em que cantos masculinos envolventes são acrescidos de um par de vozes femininas que lançam sons agudos e lamentosos
.”

Foi somente em 1992, após a assinatura do pacto nacional concedendo autonomia aos tuaregues, que a banda Tinariwen floresceu musicalmente. Sua proposta então se realizava: música para declarar ao mundo as questões do sofrimento tuaregue do Mali.

Os integrantes do Tinariwen são muçulmanos praticantes e suas vozes são ouvidas em vários países.

Em 2012, ganharam o prêmio Grammy com o disco Tassili, eleito na categoria Best World Music. São dez trabalhos gravados entre CD’s e vinis, com participações de músicos renomados como Robert Plant, Carlos Santana, Bono Vox, Red Hot Chili Peppers, entre outros. São eles:

  • The Radio Tisdas Session (2002),
  • Amassakoul (2004),
  • Aman-Imam: Water is Life (2007),
  • Imidiwan: Companions (2009),
  • Tassili (2011),
  • Emmaar (2014),
  • Inside/Outside: Joshua Tree Acoustic Sessions (2014),
  • Live in Paris (2015),
  • Elwan (2017) e
  • Amadjar (2019).

Led Zeppelin do deserto

Conhecidos como “Led Zeppelin do deserto”, realizam turnês pela Europa, Estados Unidos e já estiveram em alguns países da América Latina, incluindo Brasil, em 2011 e em 2016, tocando no Rio de Janeiro e em São Paulo.

A MUSICALIDADE

Nada de armas, sangue, ataques terroristas para mostrarem suas insatisfações.

Nada de homens bomba ou formação de grupos extremistas islâmicos com propósito de matar os ocidentais.
As guitarras se tornaram suas armas, as melodias seus lamentos e as letras suas reivindicações.
Não utilizam a fé como propósito manipulador, são revolucionários culturais e políticos.

Ainda que o movimento cultural tenha sido um autofalante para as questões políticas, muitos de seus integrantes são perseguidos por suas produções musicais.

Vistos como rebeldes, o governo do Mali tenta reprimir a participação do grupo em eventos musicais internos. Um dos integrantes da banda, o guitarrista Abdallah Ag Lamida, foi preso em 2014 acusado de “tocar música do demônio”.

Uma das primeiras músicas escritas pelo líder do Tinariwen, Ibrahin Ag Alhabib, Soixante Trois (sessenta e três), refere-se ao conflito de 1963, quando, ainda garoto, viu seu pai ser preso e levado para cidade de Kidal, onde foi executado por ser rebelde e lutar contra o governo de Modibo Keita:

63 se foi, mas vai voltar
Aqueles dias deixaram marcas
Eles assassinaram velhos e uma criança recém-nascida
Foram para os campos, destruíram os pastos e eliminaram o gado
A América e o Líbano são testemunhos
A Rússia fornecia o ferro inflamado
Minhas irmãs foram perseguidas sem piedade
Eu não posso vendê-las por preço nenhum
63 se foi, mas vai voltar
(Tinariwen, 2006, Álbum Aman Iman)

A canção Ahimana, conta a experiência nos tempos do exército da Líbia, gravado no CD Aman-Iman:

Querida mãe, desde os tempos que deixei
Com paciência as estepes da Líbia
Eu cheguei, mas estou me sentindo sem objetivo
Procuro o dinheiro que preciso por qualquer meio necessário
Mas se acusa a acumular, ó minh´alma

Num tom mais dançante, a música Hayati, do CD Elwan, que concorreu ao Grammy de 2018, convida seu amor para adentrar à noite de alegria:

Minha vida, meu amor, cuide de mim
Pelo menos um pouco.
Você e eu juntos, entrando a noite
E noite afora. Você com ponto de beleza se cuida
Estamos sob proteção divina

Outra do mesmo trabalho Elwan, Fog Edaghàn, mais nostálgica, sonoriza o deserto para uma reflexão mais profunda da vida:

Eu vivo nas montanhas.
Coração, seja paciente para que eu possa te dizer
Dizer à você a verdade, sempre
Estou pensando em sair para o deserto
Para parar e escutar

A música mais conhecida e tocada pela banda em todas as suas apresentações é Matadjem Yinmixam, do CD The Radio Tisdas.
O povo tuaregue, muitas vezes, entra em disputas, perdurando rivalidades tribais. A canção é um apelo à união do povo, das suas raízes culturais, para enfrentar com mais firmeza o mundo moderno:

Por que todo esse ódio entre vocês
O que vocês querem ensinar aos seus filhos?
O mundo olha para vocês e ultrapassa nossa compreensão
Vocês que não se assemelham nem a um ocidental ou um árabe
Sua fé nas tribos cega para a verdade
Mesmo se Deus enviasse uma bênção
Para você compartilhar com seu amigo
Eles só trairão sua confiança.

No trabalho musical mais atual, Amadjar, mesclando instrumentos originais com folk céltico, a música Zawal, descreve a tempestade de areia no deserto:

Ontem ao meio-dia, quando os jovens
Foram finalmente turbados (colocar os turbantes na cabeça)
Na hora da oração, uma forte tempestade
Trovejou do norte formando uma nuvem de fumaça

As composições são em sua maioria na língua tamasheque, mas algumas são cantadas em árabe e em francês.

A importância das letras com o som mesclado entre o contemporâneo e o deserto é marcas profundas de uma civilização tradicional que aprendeu a dialogar com o ocidental sem perder a essência do propósito central: um Mali livre para os tuaregues.

Para alegria da terra do samba, da bossa nova e do berimbau, e, para mim, em particular, que assisti ao vivo: a banda Tinariwen fez uma apresentação mágica na Fundação Progresso, no Rio de Janeiro, em março de 2016.
As roupas, a dança, a língua, não causaram estranheza no público, todos foram envolvidos pela melodia do deserto e, em uma oportunidade única, festejamos a cultura do povo tuaregue.

Tinariwen

Apresentação da banda Tinariwen_ foto acervo da autora.

Tinariwen representa a luta, o esforço, a conquista, um povo e seus aspectos culturais tradicionais preservados e combinados com a cultura ocidental. É o diálogo do novo milênio e a ruptura com velhos os esquemas dos conquistadores, que acredita que exterminar um povo, fazer guerra a outro é a alternativa política mais eficaz.

Compreender a África e sua diversidade, é perceber a beleza cultural da música, da poesia, da literatura, dos sons, das cores, dos idiomas, da geografia e dos povos milenares.

Com o movimento Ichúmar, tendo a banda Tinariwen como precursora, é possível se valer de métodos pacifistas: harmonizar as diferenças e apreciar o colorido africano.

A autora Miriam Zanutti e integrante da banda Tinariwen (2016)
A autora Miriam Zanutti e integrante da banda Tinariwen (2016)
A autora Miriam Zanutti e integrante da banda Tinariwen (2016)

A  AUTORA

Miriam Zanutti
Mestre em Teologia, Mestre em História pela Universo, especialização em Africanidades. Casada com músico mineiro, André de Oliveira, carioca, torcedora do Fluminense e apaixonada pelos animais.

Nota da edição:

Conforme SILVA, Vivian (2017, p.85), “o conflito tuaregue ao norte do Mali é marcado pela resistência e insurgência de um movimento que luta pela autonomia e emancipação frente ao governo central, envolvendo motivações, atores (endógenos e exógenos), escalas, espaços de engajamento e estratégias complexas, que resultam em múltiplas territorialidades“.

Referências:

ADNANE, Mahfouz Ag. Ichúmar: da errância à música como resistência cultural Kel Tamacheque (1980-2010). Raízes Históricas e Produção Contemporânea. Dissertação de mestrado em História. São Paulo: PUC, 2014.

____________________. Arte e História: raízes coloniais do movimento cultural tamacheque Ichúmar (1893/4 à 1963). X Encontro Nordeste de História Oral. Salvador-BA, de 10 à 13 de ago. de 2015. Disponível em:< Anais nordeste_2015_história >. Acesso em dezembro de 2021.

____________________. Resistência Cultura Kel Tamacheque no Pós-Colonial no Mali e no Níger: o movimento Ichúmar. Anpuh, Rio Grande do Norte, de 23 à 26 de jul. de 2013.

ANTONACCI, M. A. M. “Decolonialidade de corpos e saberes: ensaio sobre a diáspora do eurocentrado”. Versão preliminar deste ensaio foi apresentada no I Seminário Internacional Áfricas: historiografia e ensino de história, Salvador e Florianópolis, 2009. In: Arte e História: raízes coloniais do movimento cultural tamacheque Ichúmar (1893/4 à 1963). X Encontro Nordeste de História Oral. Salvador-BA, de 10 à 13 de ago. de 2015, pag. 2.

BOAHEN, Albert Adu. História da África, VII: África sob dominação colônia, 1880-1935. 2.ed. Brasília: UNESCO, 2010.

CHARTIER, Roger. Origens Culturais da Revolução Francesa. São Paulo: Unesp, 2009.

FERRO, Marc. História da Colonizações: das conquistas às independências, séculos XIII a XX. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

FIGUEROA, Alberto Vázquez. Tuareg. Porto Alegre-RS: L&PM, [s.d.].

HERNANDEZ, Leila Leite. A África na Sala de Aula: visita à história contemporânea. 2.ed. São Paulo: Selo Negro, 2008.

MACEDO, José Rivair. História da África. São Paulo: Contexto, 2015.

MASSIGNON, Louis. L’Occident devant l’Orient: primauté d’une solution culturelle. Politique Étrangère, n.2, 1952. 2006/4 Hiver, p. 1033-1044.

MAZRUI, Ali A; WONDJI, Christophe. História da África, VIII: África desde 1935. Brasília: UNESCO, 2010.

MEYER, Jean; TARRADE, Jean; GOLDZEIGUER, Annie Rey; THOBIE, Jacques. Histoire de La France Coloniale: des orignes à 1914. Paris: Armand Colin Éditeur, 1001.

PICCHI, Bruno. Metralhadoras Por Guitarras: a música do movimento Tinariwen na questão geopolítica do Mali. Revista Percurso, Unicuritiba, Natureza e Cultura, n. 11, 2010, pag. 13-31. Disponível em: < revista_ metralhadoras por guitarras_texto  >. Acesso: dezembro, 2021.

SILVA, Vivian Santos da. O conflito Tuaregue ao norte do Mali a geopolítica da resistência no Sahel africano. Revista Transversos. “Dossiê: Áfricas e suas diásporas”. Rio de Janeiro, nº. 10, pp.85-101, Ano 04. ago. 2017. Disponível em: < revista transversos>. ISSN 2179-7528. DOI: 10.12957/transversos.2017.29178

Fonte Eletrônica:

Africano tuaregue conclui mestrado no Brasil sobre a música do Saara. Disponível em: < Notícia_educação >. Acesso: dezembro, 2021.

MEDEIROS, Jotabê. Azawad. 27 de julho de 2016. Disponível em: medeirosjotabe.blogspot.com  > . Acesso: dezembro, 2021.

Documentários no canal You Tube:
TESHUMARA (Tinariwen) – The guitars of the Touareg rebellion English version: <TPvewZys >.Acesso: dezembro, 2021.

 

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