Aqui no exílio
Tenho aprendido
A não urgência das coisas,
Penso: tenho que ir ali buscar isso e aquilo
Mas vou amanhã ou depois.
E assim vou empurrando o tempo
Sem arranjar desculpas pra ir na rua
Espero o fim da última cebola.
Mas se acaba o sachê
Não resta escolhas
È me enfiar na máscara
Enfrentar a realidade
Pra que Zelfa não me deixe (ou olhe com esse olhar).