DICA DE LEITURA
Nesta edição, Cristina Mielczarski dos Santos compartilha uma dica de leitura. Confira a seguir.
Porque ler Explosão Feminista: Arte, Cultura, Política e Universidade, organizado por Heloisa Buarque de Holanda
A palavra feminista ocupou todas as formas artísticas e culturais nos últimos anos. Foram os movimentos nas ruas, nas artes, na poesia, no cinema, no teatro, na música, nas universidades, na internet (Facebook, Instagram e Twitter), as inúmeras editoras que publicam mulheres, os saraus e slams, os coletivos de mulheres. Todos esses movimentos são tentativas de união, para, juntas, pensarem a condição da mulher na atualidade, as adversidades enfrentadas por nós mulheres no cotidiano como a violência doméstica e o feminícidio, o assédio, a sexualidade, o trabalho, o machismo, os padrões compulsórios de beleza e comportamento, o trabalho reprodutivo e não remunerado, temas discutidos por todos os movimentos feministas: o feminismo negro, o indígena, o asiático, o transfeminismo, o lésbico, o radical, o protestante. Podemos, por intermédio da leitura do livro Explosão Feminista: Arte, Cultura, Política e Universidade (Companhia das Letras, 2018), organizado por Heloisa Buarque de Holanda, perceber o quanto ainda precisamos ler, ouvir e discutir as questões que se referem ao universo feminino. O feminismo, ou melhor, os feminismos, no plural, evidenciam pontos convergentes e incongruentes, mas o que é notório é a importância de quebrar o caráter de silenciamento imposto a voz feminina. A relevância do livro Explosão Feminista é a contemplação desse emaranhado de vozes que unidas lutam por um mundo onde homens e mulheres, além de suas diferenças, encontrem um modo melhor de viver e construir o futuro.
Cristina, também, está presente, nesta edição, com o artigo A presença da voz em Niketche, de Paulina Chiziane. Confira em < A presença da voz em Niketche, de Paulina Chiziane >.