Olhe o que elas fazem
Projetos que inspiram
VENCENDO A VIOLÊNCIA
Como recomeçar uma história após viver violência?
- Maria começou a vida agora, após 35 anos vivendo presa num relacionamento abusivo.
- Cristina sofreu menos tempo, foram apenas 5 anos dentro de uma relação repleta de violência psicológica, moral e patrimonial. No entanto, foi mais que suficiente para que ela perdesse totalmente sua identidade e se esquecesse de seus sonhos, que hoje ela luta para reencontrar.
- Priscila sofreu 27 anos. Casada com um homem machista, ela vivia agressões morais e estupro marital, mas só conseguiu romper definitivamente o ciclo da violência quando as agressões passaram a ser física.
- Bruna também experimentou a dor do estupro dentro do casamento, foram 9 anos vivendo noites do terror. Seu marido, viciado em sexo, passava por cima das dores dela para satisfazer os desejos dele. Forçando as piores situações em busca do prazer. Quando ela decidiu dizer não, foram apenas 7 meses para ele desistir do casamento e procurar outra.
- Com a Flávia, as dores foram outras. Ela viveu a prisão psicológica. Como seu ex era muito ciumento, ela era proibida de sair de casa sozinha, de usar determinadas roupas, de trabalhar ou estudar e até de falar com as pessoas. O casamento virou uma prisão e, para se libertar, ela precisou fugir, mudar de cidade e começar do zero.
Esses nomes são fictícios, mas as histórias são reais.
O que todas essas mulheres têm em comum?
Todas viveram violência doméstica, mas conseguiram romper com o ciclo de agressão e agora vivem uma nova fase: o recomeço.
Como recomeçar?
Esse ato nos leva a uma grande pergunta: como recomeçar uma história, depois de tantos anos vivendo a cruel realidade da violência?
O fato é que todo abuso causa traumas e esses, por fim, afetam a autoestima e o comportamento da vítima. Assim sendo, recomeçar não é um simples ato de dizer “A partir de hoje, vou virar a página, deixar essa história no passado e tudo será diferente”.
Recomeçar é um ato de coragem, que exige disciplina e dedicação diária no processo de reconstrução, que pode ser extremamente rápido ou lento.
Cada uma com seu tempo.
A boa notícia
A boa notícia é que, assim como existem mulheres sofrendo a violência, também existem muitas que estão vencendo. Uma vitória com base na busca constante pelo autoconhecimento e meios de gerar empoderamento.
Nesse sentido, torna-se extremamente importante que as mulheres que estejam vivendo essa situação conheçam sobre planejamento pessoal e bem-estar, para que elas entendam que recomeçar não é apenas um sonho, mas algo possível de ser atingido quando usada a técnica correta.
O Projeto Vencendo a Violência
Pensando nisso, nasceu o projeto Vencendo a Violência, criado por Angela C. Lessa, uma especialista em planejamento e inteligência emocional, que também viveu as dores de um relacionamento abusivo e venceu.
Venceu não apenas por romper com o agressor, mas por conseguir cicatrizar todas as feridas geradas na relação e recomeçar sua vida livre de mágoas e totalmente focada em seus objetivos.
Nesse processo, ela conseguiu que diversos sonhos fossem tirados do papel e já se tornaram realidade.
Agora, Ângela dedica-se a compartilhar da sua experiência técnica e a sua jornada para ajudar outras mulheres nesse processo de recomeço.
O evento “Minuto Mulher”
Além da sua página no Instagram (@vencendoaviolencia), ela também dá mentoria, palestras e realiza eventos.
Recentemente, realizou o Minuto Mulher, um evento que aconteceu no Parque Bosque Maia, em Guarulhos – SP.
O evento apresentou uma nova forma de falar sobre violência doméstica.
Angela orientou as técnicas de planejamento e bem-estar, através de sessões de meditação guiada. Por fim, as mulheres participantes receberam dicas sobre os tipos de violência doméstica e sobre os meios para buscar ajuda.
Uma forma leve e relaxante de informar, ‘empoderar’ e ajudar as mulheres que querem recomeçar.
O Minuto Mulher impactou 6.500 vidas, direta e indiretamente, de forma presencial ou on-line.
Contou com mais de 300 pessoas passando pelo espaço e com quase 100 mulheres que participaram diretamente das sessões de meditação guiada.
Empresas e liberdade financeira de mulheres
O evento também contou com o apoio das empresas Metalúrgica Golin, Donana Geladão Gourmet e Depani Panificação.
Para Angela, as empresas têm um papel muito importante no combate à violência. A atuação delas é fundamental para auxiliar na liberdade financeira de mulheres e pode ajudar, inclusive, a salvar vidas:
“uma (1), em cada quatro (4) mulheres que sofrem violência, permanece ao lado do agressor pois dependem economicamente deles“.
Precisamos criar formas de dar liberdade financeira para essas mulheres, abrir vagas de emprego, profissionalizar ou ensinar caminhos para empreender. As empresas são participantes ativas nesse processo”, afirma Angela, que também destaca o impacto da violência dentro das companhias:
“Mulheres vítimas de violência doméstica faltam em média 18 dias de trabalho por ano. Esse volume representa milhões ao país e um impacto absurdo para as empresas. Logo, quando uma empresa abraça essa causa, ela não está apenas cumprindo um papel social, mas reduzindo o impacto no desenvolvimento econômico.”
A importância de buscar o autoconhecimento
Liberdade financeira e condições de trabalho, seja de forma CLT ou independente, são primordiais nesse processo de recomeçar. Por fim, podemos dizer que, para recomeçar uma história após viver violência é preciso muita disposição.
A mulher precisa voltar a se olhar de uma forma especial, priorizar o seu autoconhecimento e bem-estar, buscar sua independência financeira e nunca parar de acreditar nos seus sonhos e lutar por eles.
Saiba mais sobre o Minuto Mulher.
Saiba mais sobre o projeto Vencendo a Violência
Conheça mais sobre o evento Minuto Mulher e sobre o projeto Vencendo a Violência, no Instagram @vencendoaviolencia.
Um presente da Angela para você: um planner e um e-book.
Para auxiliar na conquista de seus objetivos neste ano de 2022, Angela compartilha o planner Minha Vitória e o e-book Técnicas de Planejamento e bem-estar para mulheres: produtos do projeto @vencendoaviolencia.
Para acessar os brindes, clique aqui: < https://angelac.com.br/ >.
Angela C. Lessa.
Criadora do Projeto Vencendo a Violência. Especialista em planejamento e inteligência emocional.
- Projeto Vencendo a Violência – página no Facebook : < Página_Facebook_Vencendo_a_violência>.
