Retrato da primeira imperatriz do Brasil, Maria Leopoldina.
Retrato de Luiz Schlappriz ( anterior a 1865).
A mulher que decidiu romper com Portugal.

Imagine conversar com Maria Leopoldina da Áustria, a primeira imperatriz do Brasil?

Como seria possível? Juntando muito conhecimento histórico, um pouco de ficção e uma pitada de imaginação.
Confira!marca Histori-se

Como foi possível?

O dia amanheceu chuvoso neste 07 de setembro.
Recordo a Imperatriz Maria Leopoldina e penso sobre como a historiografia nos apresenta esta mulher que viveu no século XIX.

Ela foi, com certeza, uma das mulheres mais instruídas de sua época.
Mas, ainda assim, os meus olhos de mulher do século XXI, a enxergam cativa dos papéis a ela delegados.

Observo o céu e, no firmamento, percebo os sinais da janela dos tempos .
Hora de viajar, menina”.

A editora de Histori-se, Historieta e Quincas.

Maria Leopoldina

A mulher que decidiu romper com Portugal

Muito estranho caminhar pelas ruas do Rio de Janeiro naquele setembro de 1826.

Cruzando uma rua, escuto dizer que a princesa, disfarçada, visita algumas famílias nas redondezas.

De longe, observo uma mulher de olhos azuis bem claros. Pele rosada pelo sol e, também, pelo esforço de andar no calorão que fazia.

Ela não me parecia preocupada em ocultar a sua identidade. Logo percebi que este adjetivo vinha do fato da princesa – em suas vestes e penteado – não corresponder ao imaginário popular sobre a realeza.

Do lenço que prendia os seus cabelos, escapavam mechas de cabelos loiros em forma de anéis. Seu vestido era semelhante aos usados, no cotidiano, por qualquer uma das damas das camadas médias, da sociedade de então.

Não me aproximei. Segui para uma praia próxima e aguardei.

Pouco tempo depois, estava observando um casal de corujas buraqueiras quando ouvi um cumprimento, com forte sotaque.  Era ela!

“Aprecia admirar a natureza?.

Eu, confesso, não sabia como me comportar e nem como cumprimentar a Imperatriz.

Ela, simpática, sorriu do meu embaraço e continuou: Também já viajei pela janela dos tempos. Viajei uma única vez.

 Recebi seu pedido de entrevista. Um tanto peculiar. Mas resolvi atender.
Ando precisando conversar com alguém de fora do palácio… Aqui estamos bem. Meus acompanhantes, João e José, cuidam dos cavalos.
Já acostumaram, no paço, com minhas saídas para observar vidas da natureza”.

Sorrimos. Séculos nos separam; contudo ali, sentadas naquela duna, guardando uma distância segura do ninho das corujinhas, éramos duas mulheres comuns: eu, no meu pouco mais de meio século vividos ela, nos seus vinte e intensos anos.

Leopoldina tinha, nos ombros, o peso de uma tradição de ‘princesas, peças diplomáticas de Estado; no colo, abraços de filhos; uma gravidez que já se deixava ver; o coração ferido (ou será humilhado) por um marido nada fiel.

Uma corujinha buraqueira.

A  entrevista

Histori-se – Importa se iniciarmos nossa entrevista?

M. Leopoldina – Claro que não. Sei que temos pouco tempo.

Histori-se – Imperatriz, a senhora não precisa se ater ao perguntado. Pode dizer, também, sobre o que tiver vontade ou julgar importante.

M. LeopoldinaVens do futuro? Ano 2021. Confere? Uma vez, fiz uma viagem pela janela dos tempos. Coisa rápida. Achei que era um sonho. Li, nos livros do futuro, muito escrito sobre Pedro, mas pouco sobre a minha pessoa.

Histori-se – A Imperatriz teve um grande papel no processo de Independência do Brasil. E, também, no reconhecimento do Brasil enquanto nação independente. Uma grande estadista, eu diria.

M. Leopoldina – Sabe que sempre tive curiosidades sobre a América?
Confesso que, antes do arranjo de meu casamento com o Pedro, tinha muita curiosidade sobre as civilizações que habitaram a parte central do continente americano: maias, astecas. Já não existem...

Pausa. Leopoldina parece voltar-se para os seus pensamentos. Respeito. Compartilho de seu silêncio.

M. LeopoldinaQuando viajei pela janela dos tempos, achei que sonhava. Visitei a Viena onde nasci. Ano 2000. Tudo tão diferente. Tinha um teatro na praça que contava uma história de princesa.

Com uma leve risada, lembra que vestia roupa condizente com a época em que vivia e que a confundiram com parte do elenco –  [Pausa].

M. Leopoldina – O roteiro deixava a plateia atenta e o príncipe deveria salvar e amar a princesa em perigo. [pausa]. Es istnicht”!
Os casamentos das princesas são arranjos de Estados. Nenhum príncipe há de lhe salvar. Eu até chego a pensar que, no meu caso, se alguém salvou alguém: eu salvei o príncipe. [sorri]. “Nós, princesas, somos tais quais dados, lançados à sorte ou ao azar”*.

A princesa Maria Leopoldina
Original na Biblioteca Nacional da Áustria.

Histori-se – É verdade que a senhora tem grande influência sobre o imperador?

M. LeopoldinaNão! Antes, um pouco. Hoje, não mais … Pedro já muito me ouviu sobre o quadro político brasileiro e, também, europeu.  Não mais...

Histori-se – Conte um pouco sobre a Declaração de Independência.

M. Leopoldina – Aconselhei Pedro a ficar no aqui, a tentar unir as províncias. Aconselhei que trabalhasse, politicamente, para que o Brasil conseguisse condições para se declarar uma nação independente. Junto com José Bonifácio, incentivei, por exemplo, que buscasse o apoio da província de São Paulo.

Quando estava na condição de Regente, percebi a gravidade das ameaças das Cortes portuguesas para o Brasil. [suspiro]

Reuni, no dia 02 de setembro, o Conselho de Ministros brasileiro. Ouvi, expus o que pensava e conciliei opiniões divergentes: tudo em prol da Independência. Nessa reunião, foi decidido, o imediato, rompimento entre Brasil e Portugal. [pausa].

Escrevi para Pedro, contando tudo. Enviei essa missiva junto com uma carta escrita por José Bonifácio e com as novas ordens das Cortes Portuguesas.
Pedro deveria fazer o que fez: um gesto que demonstrasse ratificar ou confirmar a decisão do Conselho, declarar a Independência.

Leopoldina, princesa regente
Sessão do Conselho de Estado. Obra de Georgina de Albuquerque, 1920.

Histori-se – A Imperatriz reuniu e conduziu as deliberações do Conselho de Ministros do Governo do Brasil colonial. Dom Pedro gritou “independência ou morte!”.

M. Leopoldina – Sem ignorar o valor e a coragem de tal grito, foi isso. [Rimos].
Maria Leopoldina diz: "dia 02 de setembro de 1822, eu entendi a separação do Brasil de Portugal como inevitável".
Imagem de domínio público editada pela autora do texto.
Histori-se – E após a Declaração da Independência…?

M. LeopoldinaDificuldades esperadas… Empenho para conseguir o reconhecimento do Brasil como uma nação independente.
Mas, agora, Pedro – penso – muito impulsivo, por vezes, toma decisões que questiono. Por outro lado, pouco me escuta. Casamentos arranjados… [pausa].

Talvez, seja isso. Pedro anda de novos amores. Eu fui educada para ser uma soberana e para colocar o Estado em primeiro lugar … Pedro, penso, também. [Nova pausa. Os olhos da imperatriz miram o oceano].

Histori-se – Gostaria de estar com sua família na Áustria?

M. LeopoldinaIchvermisse die familie” … Sim; contudo, creio, se lá estivesse, sentiria falta do Brasil. Como imperatriz do Brasil, sou brasileira.

Histori-se – A imperatriz é uma mulher muito instruída e, também, uma estudiosa. O que pensa da educação propiciada às mulheres brasileiras?

M. LeopoldinaNão quero ser mal educada. Porém, me considero, desde meu casamento, também, brasileira. Escrevi a meu pai, dizendo isso. Não brasiliense. Brasileira, como, preconceituosamente, costumam se referir aos nascidos e nascidas no Brasil.

Poucas brasileiras têm uma instrução mediana. A instrução feminina deve contemplar o além do estar nos salões. Deve iluminar os espíritos.

A Constituição de 1824 está sendo, agora, complementada por leis que a regularão. Não vejo nenhum empenho, dos nossos parlamentares, em prol de uma instrução ampla e de qualidade para as mulheres brasileiras.

Histori-se – A Imperatriz acredita que a Independência do Brasil mudou a vida de todas as pessoas que aqui nasceram?

M. Leopoldina Decerto que não. Sabe que tenho dívidas? Sim, contraí algumas dívidas para caridade.
Por favor, não conte. Melhor, pode contar. [Sorri]. Publicará nossa conversa só no século XXI. [Sorri de forma marota]. Não são dívidas de luxos, são de recursos para caridade.

Histori-se – A senhora pode explicar. Desculpe, estou confusa.

M. Leopoldina – A independência não mudou a vida dos mais necessitados. Pelo menos, não ainda. Portanto, há escravos, há livres muito empobrecidos e há necessidade de caridade.

Histori-seEntendo. A caridade é uma forma de auxilio, mas, quanto menos necessária em termos materiais, mais autônomo é um povo. A justiça social deve reinar e reger a distribuição dos básicos: saúde, educação, alimentação. Penso que precisamos de justiça social e de políticas públicas de amparo aos necessitados.

M. LeopoldinaA fome, a falta de instrução e de trabalho podem levar ao desespero, à violência. Eu penso na história da Europa, quando falo isso.

Histori-seUma curiosidade: qual o seu nome? Por que Maria Leopoldina?

Maria Leopoldina – Meu nome de batismo é Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda Beatriz de Habsburgo-Lorena. Com o casamento, foi acrescentado o Bragança. Mas, assim que soube das negociações de meu casamento com um príncipe português, comecei, com muito esforço, meus estudos da língua portuguesa e, um dia, durante a viagem para o Brasil, resolvi adotar o Maria para tratar de assuntos particulares.

Histori-se – Poderia ter escolhido outro nome?

M. LeopoldinaSim, poderia ser outro nome, mas Maria é um nome, comumente, dado às meninas portuguesas. Lembra minha madrasta e amiga, Maria Luíza. Pensei ser Maria, um nome que me ligaria, tanto aos aos rumos que o destino traçava, quanto aos afetos que deixava.

Histori-se  – A senhora trouxe para o Brasil, junto à sua comitiva, um grupo de pessoas que ficou conhecido como Missão Austríaca. Pode falar um pouco sobre essa missão?

M. Leopoldina – Sabe que admiro música e ciência, em especial, botânica e mineralogia. As Américas são berços de espécies – ainda – não conhecidas. Pensei, também contribuir, ainda que, apenas um pouquinho, para o desenvolvimento dos ofícios, das artes e da medicina por aqui.

Histori-se – Então, criou a chamada Missão Austríaca?

M. Leopoldina Sim. Trouxe, por exemplo, mineralogistas, médicos, botânicos, pintores. Uma expedição científica. Sabe que essa iniciativa me fez tão bem? Consegui me sentir, um pouco em casa, enquanto me adaptava à minha nova vida e família.

Histori-se – Qual a sua idade, quando casou com Dom Pedro?

M. Leopoldina – Eu tinha 20 anos quando fui prometida como esposa para Pedro.
O casamento aconteceu por procuração, em Viena, no ano de 1817 e selou uma aliança diplomática entre Portugal e o reino de meu pai, a Áustria. [Pausa]. Hoje, tenho 28 anos de idade (era o ano de 1826).

Histori-se – O seu casamento rendeu alguma vantagem para a Áustria?

M. LeopoldinaOs acordos para o meu casamento aconteceram após a queda de Napoleão Bonaparte e, também, após o Congresso de Viena. Penso que a maior importância foi pensada nos campos do comércio com os domínios lusitanos.

Histori-se – Quando conheceu Dom Pedro? Que impressão teve?

M. LeopoldinaSó nos conhecemos cinco meses após o casamento, quando cheguei ao Brasil. Pedro? Pedro revelou-se um tanto desajeitado (risos).

Ele veio menino para o Brasil e foi criado solto. Pode ser encantador quando quer sê-lo. Tem a personalidade muito forte. Como ambos gostamos de música e de estar na natureza. Tivemos algumas afinidades.

Histori-se – A imperatriz costuma acompanhar o príncipe em suas viagens pelo Brasil?

M. LeopoldinaDe início e até há pouco tempo, sempre. Era oportunidade de estar com Pedro e de conhecer o Brasil.
Depois … com as gravidezes, nem sempre, era adequado – ou seguro – seguir o Príncipe em todas as viagens.

Imperatriz Maria Leopoldina retratada com seus quatro filhos.
Domenico Failutti – Retrato de Dona Leopoldina de Habsburgo e Seus Filhos, Acervo do Museu Paulista da USP.1921
Histori-se – Quantos filhos tiveram?

M. LeopoldinaSeis filhos. Às vezes, penso nas princesas… Não gostaria que casassem, como eu. Gostaria que primeiro se enamorassem. Que escolhessem os seus maridos. Mas princesas pertencem aos seus Estados… O amor romântico é um conceito para livros, romances, coisas de distração.
Mas o que fazer, se o coração enamora-se? 

Histori-se – A senhora é filha do imperador do Sacro Império Romano Germânico, na verdade, do último imperador desse Império. A posição da Áustria diante da Revolução Francesa e, até mesmo, diante do governo de Napoleão Bonaparte, com o qual sua irmã foi casada, pode causar a impressão de que os seus interesses são muito conservadores e, logicamente, contrários à independência brasileira?

[Leopoldina escuta em silêncio. Sorri levemente.]

M. LeopoldinaMeu pai foi o último Imperador do Sacro Império Romano Germânico com o nome de Francisco II e o primeiro imperador da Áustria, com o nome de Francisco I.

Na verdade, eu temo as revoltas e, muitas vezes, penso que Pedro não entende: elas podem ameaçar a normalidade de uma nação. Inclusive, de uma jovem nação. Mas qual é a solução? A diplomacia. [Pausa].

Quando o Brasil foi declarado independente, e eu… creio que, à minha maneira, ajudei e tenho ajudado… quem era eu? A Imperatriz do Brasil.
Brasileira, então, me entendi. Sirvo aos interesses dessa nova nação. Então, conservadores, liberais, ultra liberais precisam conversar e pensar no bem comum.

A arquiduquesa Maria Leopoldina
Maria Leopoldina e o processo de Independência do Brasil.

Histori-se – E a possibilidade de retornar à Europa? Morar em Portugal?

M. LeopoldinaDuas ideias. A do coração: estar mais próxima à minha família. Mas já estou, tanto tempo, longe … também – decerto – tenho afetos no Brasil. A outra ideia é a da mente: se eu e Pedro fossemos para Lisboa, o que encontraríamos?

[Pausa]

Um reino onde meu sogro (Dom João VI) foi obrigado a assinar uma Constituição para não perder o trono. Isso não seria problema se o tratassem com o soberano que é.

Um reino que desejou acabar com o status de Reino Unido atribuído ao Brasil, sem perceber os riscos de tal ato?

O que deixaríamos aqui? Penso que uma guerra pela independência. Não! Várias guerras. O Brasil? Após os conflitos, creio, seria dividido em diversas nações.

Leopoldina ostenta a Imperial Ordem do Cruzeiro, no vestido.

Histori-se – É verdade que a senhora contratou exércitos mercenários para lutarem contra as forças portuguesas e contra os resistentes à separação do Brasil de Portugal?

M. LeopoldinaNos livros que li, lá no ano 2000, está escrito que foi Dom Pedro. [Pausa/sorriso irônico]. Mas sim, precisei recrutar algumas forças.
Não era possível esperar a chegada de Pedro ao Rio de Janeiro para essas questões. Quem deteria uma invasão portuguesa?

Histori-seOs livros, muitas vezes, dizem sobre a independência pacífica?

M. LeopoldinaPacífica? Não! Saiba dos combates e do sangue que corre. Nenhuma assinatura e, muito menos, nenhum grito ou ato isolado, é suficiente para tornar uma colônia, um Estado independente.

Histori-se – Seria muito indelicado perguntar sobre seu casamento com Dom Pedro I? No futuro, dizem de muitas infidelidades.

M. Leopoldina – Não seria. Histori-se é uma revista séria. Mas gostaria de não falar sobre este tema. Pedro nunca foi fiel. Casamos jovens e sem nos conhecer. Pedro continuou namorador. Mas, agora, há alguém que é conhecida como especial: a Marquesa dos Santos. [Pausa]. Não gostaria de dizer sobre a marquesa.

Histori-se – Não precisa, Imperatriz. Peço desculpas.

M. LeopoldinaQuando viajei pela “janela dos tempos”, percebi que muitas mulheres exigem outros tipos de companheiros. Que, quando humilhações acontecem, podem romper os casamentos. Onde e quando vivo e pela educação que tive… isso é impossível. Penso.

Histori-se Imperatriz, dores semelhantes às que diz, também, são vivenciadas por muitas mulheres no meu século (XXI). Mas deixemos este assunto. Faço outra pergunta. A Imperatriz teve alguma participação na escolha das cores de nossa bandeira (Bandeira do Brasil)?

Bandeira do Brasil, período imperial.

Leopoldina[Sorri]. Gosto do amarelo por ser a cor da Casa (família) onde nasci: o amarelo representa a Casa de Habsburgo. Dizem que lembra o ouro, mas o Brasil não tem só ouro, né? O verde? Poderia ser a linda natureza brasileira, mas é, também, a cor da Casa de Bragança, família de Pedro. Somos os primeiros governantes do Brasil após o rompimento com Portugal.

A  Despedida

Histori-se – Imperatriz, as corujinhas buraqueiras estão um pouco estranhas. Não acha?

Corujas buraqueiras_ imagem editada _Autoria do original desconhecida.

M. LeopoldinaOh, minha amiga de poucas horas e muitos séculos por vir: creio que a janela dos tempos deverá estar por abrir. E será por aqui, na praia.

Histori-se – De fato. Lá estão os primeiros sinais. Desta vez, irá abrir bem junto à onda que se desfaz na areia. Devo ir.

De pé, junto ao mar, olhei para trás e a imperatriz continuava sentada observando minha partida.
A uma distância segura, dois libertos, seus acompanhantes (e seguranças) cuidavam dos cavalos e proseavam.
Deixavam a Imperatriz descansar, fazendo algo que gostava: admirar a natureza, coletar pequenas conchas.

Notas:
  • Este texto é parte do projeto Janelas dos Tempos.
  • A Imperatriz D. Maria Leopoldina nasceu no dia 22 de janeiro do ano de 1797, em Viena, na Áustria.
    Faleceu – aos 29 anos  – em 11 de dezembro do ano de 1826, em decorrência de complicações relacionadas ao sétimo parto – no Rio de Janeiro, Brasil.
  • Fotografias das corujinhas: Kathy Detweiler, Pixabay, 2021.
Algumas referências de pesquisa e leitura:
  • CASSOTTI, Marsilio.  A biografia íntima de Leopoldina: a imperatriz que conseguiu a independência do Brasil. São Paulo: Planeta, 2015.
  • KANN, Bettina; LIMA, Patrícia Souza. D. Leopoldina: cartas de uma imperatriz. – São Paulo: Estação Liberdade, 2006.
  • MAGALHÃES, Aline Montenegro; MARINS, Álvaro; BEZERRA, Rafael Zamorano. (Orgs.). D. Leopoldina e seu tempo: sociedade, política, ciência e arte no século XIX. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2016.
Documentos:
  • Museu Histórico Nacional do Rio de Janeirocartas da Imperatriz Maria Leopoldina,

Nota*– Citação in CASSOTTI, Marsilio. A biografia íntima de Leopoldina: a imperatriz que conseguiu a independência do Brasil. São Paulo: Planeta, 2015, página 181.

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