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Uma nova fase da maternidade.
Úrsula
Mulheres que escrevem
Editora de Histori-se
Patrícia R. Augusto Carra

E maio – como parece que sempre foi – trouxe a data Dia das Mães.

Eu poderia dizer da historicidade desta data ou refletir sobre maternidades na contemporaneidade.

Confesso: até rascunhei a segunda alternativa; entretanto…não quero.
Estou poética!

Estou querendo dizer de não ser necessária.

Aos 55 anos, mãe de duas pessoas lindas, talvez, meu exercício materno estivesse vencido.

São adultos, vacinados e, como deve ser, seguem suas experiências e vivências.

Pareço desnecessária. Triste?

Longe disso. Quanto mais desnecessária eu for, melhor.

Drama de mãe? Nunca!

Digo de vida que deve fluir, digo de fases.

Fases da vida.

Eu fui (e continuo sendo), ao meu modo, a melhor mãe.

A melhor mãe que consegui ser, mas….

Sempre o mas… e este não é o de culpa (longe disso).

Me desculpem, filhotes, já me analisei.

Não acalento culpa materna no meu balaio.

É que, ainda com as bênçãos das sagradas femininas, continuo em construção.

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