JORNALISMO LITERÁRIO NA ESCOLA

Um projeto desenvolvido em uma escola de Educação Básica.

Na coluna mensal Diadorim, estarei sempre dividindo com vocês, leitoras e leitores, artigos acadêmicos, ensaios e experiências docentes que envolvam Literatura, ou Literatura e Cinema, ou Cinema. Neste mês, divido com vocês um texto escrito a quatro mãos com a editora de Histori-se, Patrícia R. Augusto Carra.

            Conhecemo-nos de modo mais efetivo ao longo do ano de 2018, quando atuamos na mesma série e, por afinidade intelectual, acabamos por nos aproximar e trabalhar juntas. Do cotidiano docente, nasceram o respeito mútuo e a amizade. Assim, o texto que hoje compartilho com vocês é nosso, expressão de uma atividade iniciada por nós duas e, logo, partilhada com vários colegas com quem trabalhávamos, os quais enriqueceram muito essa experiência multidisciplinar.

DA POESIA E DO JORNALISMO LITERÁRIO À MULTIDISCIPLINARIDADE:
conhecimento, tecnologia e linguagem em salas de redação

Para refletir sobre a relevância de atividades multidisciplinares como recurso, metodologia e processo para o desenvolvimento das competências previstas para o Ensino Médio, o presente artigo pretende conectar a trajetória docente, fundamentada no ensino e na pesquisa, 1) à reflexão sobre a carência de Projetos Multi e/ou Interdisciplinares em áreas importantes para o desenvolvimento científico e humanístico; 2) à necessidade de uma trajetória educativa que provoque a leitura problematizadora e a reflexão dialógica; e 3) ao aporte de conhecimentos semióticos. A prática foi desencadeada por uma compreensão da educação concebida nos eixos vertical e horizontal, ou seja, entre o desenvolvimento de uma área do saber em séries concomitantes e entre diferentes saberes organizados em um mesmo ano escolar.

O objetivo do trabalho assenta na formação de leitores que possam retomar a produção de saberes em um enquadramento que não esvazie o processo de busca e perguntas do processo de aprendizagem e da pesquisa em favor apenas da obtenção de produtos. A premissa que norteia esse percurso é a orientação de Paulo Freire quando se manifesta sobre o professor pesquisador.

** Fala-se hoje, com insistência, no professor pesquisador. No meu entender o que há de pesquisador no professor não é uma qualidade ou uma forma de ser ou de atuar que se acrescente à de ensinar. Faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca, a pesquisa. O de que se precisa é que, em sua formação permanente, o professor se perceba e se assuma, porque professor, como pesquisador. (1996, p. 14 – grifo nosso)

Em artigo intitulado Notas sobre educação e a escorregadia determinante cultural (2011, p. 90), Saúl Sosnowski transcreve aptidões que 182 universidades da América Latina elegeram como necessárias a um projeto que contemple a equação cultura-educação- democracia. Para a América Latina, foi feito consenso em torno de 27 aptidões. Destacamos as de número 3, 4 e 5: “3. capacidade para procurar, processar e analisar informação proveniente de diversas fontes; 4. capacidade crítica e autocrítica; 5. capacidade criativa; […]” (2011, p. 93). Frente a esses resultados, questionamos: não é necessário ao cidadão saber manejar conhecimentos de diversas áreas do conhecimento, com discernimento adequado aos fins para os quais necessita deles? No século XXI, as linguagens verbais e não-verbais não são, ambas, relevantes para a expressão de ideias e a expressão de conhecimentos? Essa “consciência de linguagem em sentido amplo” (SANTAELLA, 1983), a possibilidade de ler o mundo, não produz uma visada mais crítica do mundo e das relações que se estabelece? Criatividade e capacidade de leitura (em sentido lato sensu) aliadas trazem soluções para épocas de crise, alavancam economias quando o já testado e conhecido não apresenta crescimento? O Ensino e o trabalho docente na perspectiva que lhes dá Paulo Freire podem funcionar desconectados do cotidiano, das profissões e das questões mais urgentes da vida humana?

O COMEÇO – CONVERGÊNCIAS

O Jornal de Cultura como Trabalho Interdisciplinar (TI) do 1º ano do Ensino Médio de uma escola de Educação Básica de Porto Alegre (RS/Brasil) teve início em atividades conduzidas nas disciplinas de História e de Literatura. A leitura de poemas de Safo de Lesbos tanto para a demonstração da poesia lírica em sua origem a fim de tratar de aspectos relativos à teoria literária quanto para o estudo dos aspectos sociais e políticos da Grécia Antiga nos períodos Arcaico e Clássico foi o primeiro passo nesse sentido.

Já no início do ano letivo, percebêramos que abordaríamos a mesma figura feminina grega e que, por caminhos relacionados às competências de cada área, trabalharíamos com a linguagem denotativa e com imagens ilustrando textos. Optamos por um trabalho que possibilitasse o diálogo contínuo entre História e Literatura. Os estudantes foram avisados sobre a realização de trabalho que reuniria conceitos e estratégias desenvolvidos nas disciplinas. No trabalho, eles produziriam um Jornal de Cultura. As trajetórias de nossas aulas e dos processos de avaliação deveriam convergir para esse Jornal.

AS ATIVIDADES

A apresentação de textos da jornalista Eliane Brum preparou os estudantes para a leitura literária, retomando trabalhos realizados em História e Português, relativos à notícia e à reportagem. No oitavo ano do Ensino Fundamental, os estudantes haviam produzido um Jornal relacionado ao trabalho escravo e ao preconceito racial nos séculos XIX e XXI. No nono ano, eles haviam trabalhado com a reportagem produzida em jornais e telejornais. Considerando essas experimentações, a concepção de literariedade foi paulatinamente introduzida com reportagens que aportam no Jornalismo Literário, um tipo de texto que tem renovado a produção jornalística. Bulhões (2007) explicita as convergências entre o Jornalismo e a Literatura e sinaliza que, em tempo de extrema mecanização da atividade jornalística, o jornalismo literário ou o jornalismo de livros renova o trabalho desses profissionais. O caminho aberto leva à afirmação de atributos essenciais da vivência jornalística (como a pesquisa das fontes, a busca de linguagens que alcancem o leitor sem faltar com as verdades apuradas, o cotejo de informações e/ou depoimentos divergentes sobre um mesmo fato, por exemplo) sem negar o tributo que deve à literatura. Com essa estratégia, era possível abordar temas atuais e introduzir os conceitos referentes à teoria literária prevista para o 1º ano do Ensino Médio.

Concomitantemente a este movimento da disciplina de Literatura, História provocava os estudantes com propostas de demonstração dos objetos de conhecimento utilizando, para isso, a produção de textos que fossem folderes turísticos. Também foram produzidos roteiros turísticos à medida que o corpo discente avançava no conhecimento das sociedades e paisagens estudadas.

Os textos de Brum oferecidos aos estudantes foram Mães vivas de uma geração morta (2009) e O predador que virou protetor (2018). Trechos como “Para alcançar Graça há uma escada em caracol, escura. Ela habita o último andar de um prédio invadido […]”, ou ainda “Ao iniciar sua narrativa de morte, Eva avisa: ‘Fiquei fria, não choro mais, não sinto mais nada. Nada, nada, nada’. Então começa a chorar e não pára mais até o ponto final. A história de sua vida sai encharcada”, ou ainda “Quem mais conhece o comportamento das tartarugas são seus inimigos íntimos, os caçadores: é preciso fazê-los mudar de lado”, foram lidos, decifrados, compreendidos e interpretados em seu contexto. Esse trabalho permitiu uma distinção entre aqueles momentos em que o texto demonstra literariedade e aqueles em que domina a linguagem denotativa, fornecendo dados, estatísticas, nomes e endereços. As fotos em preto-e-branco das mães, a foto colorida do protetor acocorado na beira de um rio foram comentadas – qual a relação entre imagens e texto?

Do texto que mescla informação e literatura, passamos à crônica, ao conto e ao miniconto. A crônica mantinha um padrão entre o literário e o não literário. Lemos minicontos de Dalton Trevisan em que a continuidade da narração verbal é uma imagem, ainda que em preto-e-branco, como boa parte das 99 corruíras nanicas (2002).

Na sequência, a abordagem dos poemas produzidos por Safo e a percepção do modo como a autora concebia a poesia lírica deveriam produzir abertura para uma trajetória que passaria pelas canções de amigo e da Música Popular Brasileira (MPB), pelo poema visual barroco e pela poesia dos concretistas e de seus seguidores. Foi importante sublinhar a melodia e a valorização do som nos trabalhos da poeta grega e da MPB para, depois, provocar a reflexão mediante os recursos utilizados para chegar à palavra-coisa, a essa linguagem que se aproxima da economia e da arquitetura. A percepção da disposição das palavras e das possíveis leituras, a decifração da cor (o amarelo e o vermelho no poema de Arnaldo Antunes) e do jogo de consoantes e de vogais aguçaria os olhares para a palavra e para o desenho que elas produziam no jogo da escrita. Esse processo possibilitava a ampliação da noção de poesia lírica, demonstrando um sujeito lírico que se mostra tanto via sonoridades quanto por meio do desenho feito com palavras ou letras. Não por acaso, os alunos leram versos traduzidos por Haroldo de Campos, e os poemas trazidos dos concretistas tinham a autoria de Décio Pignatari. Também os poemas de Arnaldo Antunes reforçaram os processos já conhecidos pelo corpo discente: leitura, decifração, compreensão e interpretação desses poemas visuais. Ler literatura tornava-se uma brincadeira prazerosa, um jogo.

As cantigas de amigo e de amor associadas a letras de canções famosas da MPB, como Queixa e Meu bem querer, enfatizaram o ritmo, a rima, o paralelismo. As metáforas e as rimas receberam atenção redobrada: como a rima enfatiza os sentidos dos versos? A metáfora se amplia por causa da rima? Que sentidos, no plural, emanam dessas imagens produzidas por palavras e sons?

Após esse percurso, os alunos foram desafiados a redigir seus próprios textos literários, com imagens, sem elas, poemas visuais, sonetos tradicionais ou canções. Foram estimulados a ilustrar os poemas, mas poderiam escolher a forma de fazê-lo ou, então, não ilustrar o texto. Como já havíamos trabalhado com linguagem visual, eles sabiam que a ilustração não repete o que as palavras dizem. Ela acrescenta ao teor lírico, ou à narrativa, ou ao drama. O trabalho solicitado poderia ser realizado em duplas ou em trios: os leitores tornavam-se sujeitos, partilhariam com os colegas a autoria de seus próprios textos e optariam por aquele tipo de texto de que gostavam. A seguir, mostramos o que foi solicitado:

ATIVIDADE DE LITERATURA

I. Escrevam um MINICONTO/CRÔNICA de modo a contemplar um dos eixos sugeridos. O texto deve ter um estilo SIMILAR AO DAQUELES textos lidos em aula e, no caso da narrativa, não pode ultrapassar as 20 linhas. Depois, escolham um modo de apresentação para essa narrativa, a fim de que

  1.  possa ser exposta e lida;
  2. possa receber uma ilustração (imagem que não repete o texto, mas o complementa; pode ser executada com desenho, colagem, fotografia…).

II. Escrevam uma POESIA COM PARALELISMO/CENA DRAMÁTICA de modo a contemplar um dos eixos sugeridos. O texto deve ter um estilo SIMILAR AO DAQUELES textos lidos em aula, APRESENTANDO AS CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO A QUE SE FILIA, sem ultrapassar 20 linhas. Depois, escolham um modo de apresentação para essa OBRA LITERÁRIA, a fim de que

  1. possa ser exposta e lida;
  2. possa receber uma ilustração (imagem que não repete o texto, mas o complementa;
  3. pode ser executada com desenho, colagem, fotografia…).

III. Escrevam uma CANÇÃO/SONETO de modo a contemplar um dos eixos sugeridos. O texto deve ter um estilo SIMILAR AO DAQUELES textos lidos em aula, APRESENTANDO AS CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO A QUE SE FILIA, sem ultrapassar 20 linhas. Depois, escolham um modo de apresentação para essa OBRA LITERÁRIA, a fim de que

  1. possa ser exposto e lido;
  2. possa receber uma ilustração (imagem que não repete o texto, mas o complementa; pode ser executada com desenho, colagem, fotografia…).

CINCO EIXOS (ESCOLHA APENAS UM):
A.       Declaração/Lamento de amor
B.       Poluição
C.       “Que maravilha viver!” (Se todos fossem iguais a você)
D.       Anonimato
E.  (Livre escolha da turma)

 O tema de livre escolha da turma foi diferente em cada uma das seis turmas do 1º Ano. Os estudantes escolheram aspectos da vida social que os preocupavam, tais como doenças psíquicas como a depressão, a esquizofrenia, a dependência química, aspectos da vida cotidiana no século XX (a posição da mulher na sociedade moderna motivou produções) e as desigualdades sociais, para citar alguns.

O TRABALHO DE ESCRITA

O trabalho de escrita ocupou três aulas de Literatura. A finalização, apenas, foi feita em casa, depois que os grupos apresentavam à professora o rascunho de sua criação. Palavras como maconha, ópio, nicotina, morfina, metanfetamina, maconha, crack, por exemplo, compuseram o poema visual desenhando uma Princesa, seu rosto, vestido, braços…

Trabalho realizado por estudantes n.1.

O poema Vida ou (A Inesperada Virtude da Desconsolação), escrito em forma de soneto, além de utilizar a ironia vem ilustrado com uma imagem em sépia de um jovem sem os olhos, que segura, nas mãos, uma máscara.

Trabalho de estudante n.2

O poema Altos e Baixos trabalhou com linhas e palavras que construíram uma imagem similar àquela emitida em eletros cardiogramas e abordou a morte de uma criança atropelada por um motorista bêbado.

Trabalho de estudante n.3

Narrativas curtas trouxeram cenas intimistas, com narradores protagonistas, ou então com cenas em que oscilam a proximidade e a distância entre narrador e protagonista da história. O cenário e as ações dependiam do ponto de vista adotado. A cena dramática, dialogada, demonstrou manejo adequado da evolução da tensão vivida pelos personagens em ação: a esquizofrenia aparece gradualmente aos olhos do leitor.

Sair do lugar comum na aplicação e demonstração da aprendizagem na disciplina de História representa um constante desafio.

Pensando nas especificidades do Ensino Médio e nas particularidades do corpo discente do 1° Ano do Ensino Médio/2018 na escola, a primeira atividade que exigiu do estudante a combinação textual da imagem com o texto predominantemente denotativo e conativo foi a confecção (e apresentação) de um folder turístico com o objetivo de seduzir um grupo – hipotético – de possíveis viajantes para conhecer a Grécia. Era essencial apresentar a paisagem local, assim como sinalizar aspectos culturais e processos históricos desenrolados em diferentes tempos, nesse território. Essa primeira atividade, sem alarde, cumpria, também, outra missão: seduzir os estudantes para o primeiro objeto de conhecimento previsto para estudo nesse ano letivo.

À medida que o estudo e as leituras previstas pela disciplina avançaram e novos povos e processos históricos compunham o universo acadêmico nas aulas de História, a agora intitulada “Agência de Turismo do Primeiro Ano” passou a desenvolver roteiros de viagem. Roteiros para um público que, entre outros aspectos, conjuga o gosto pelo meio ambiente com a vontade de conhecer a história dos povos que viveram e/ou que vivem nos locais visitados. Os roteiros apresentaram-se como mais uma ferramenta de práxis multidisciplinar.

As produções de texto em História e Literatura causaram impacto no corpo docente. A minúcia nos trabalhos e a expressão da criatividade com aplicação do que fora visto em sala de aula demonstravam uso complexo dos conhecimentos desenvolvidos até aquele momento.

CADERNO DE CULTURA

Paralelamente, os alunos coletavam Jornais ou Cadernos de Cultura e selecionavam aqueles que seriam de seu interesse. Para isso, precisavam ler esse material, avaliar o que liam. Em sala de aula, tiveram acesso a alguns veículos de comunicação cujo foco é a cultura, compreendida de modo lato sensu (aspectos gastronômicos, antropológicos, artísticos entre outros).

Ilustrada (Folha de São Paulo), Boca de Rua (produzido por moradores de rua), Caderno de Sábado (Correio do Povo) foram apresentados aos estudantes do ponto de vista do uso das fotos (cores, posição, enquadramento), da diagramação e do tipo de conteúdo disposto nas páginas. O material encontrado ali dialogava com os textos e as imagens que eles produziam. Uma variedade de Jornais e de Cadernos foi reunida: desde veículos com ênfase em eventos sociais e promoções de finais de semana ou com destaque para viagens e características culturais de outros países até aqueles que, em estilo Revista ou Caderno, traziam artigos especializados em Literatura, Artes, Música etc.

Os objetos de conhecimento exigem que, no 1º Ano, os estudantes leiam Os Lusíadas, de Camões. O trabalho com a narrativa épica de uma viagem desbravadora dialogava com a ideia do Roteiro. Em Literatura, o uso da seleção de textos e das imagens da História em Quadrinhos (HQ) de autoria de Fido Nesti apoiou a leitura da obra camoniana. A HQ também foi lida de modo a possibilitar a leitura, decifração, compreensão e interpretação dos enquadramentos e das cores. Quadrinhos cujo enquadramento apresenta várias cenas ao mesmo tempo mostravam uma narração que acelerava as ações menos relevantes para, depois, dar continuidade à ação central. O sombreamento do quadrinho ou do personagem foi relacionado à tensão crescente das cenas narradas. Nesti atualizou na HQ a Introdução da epopéia e os episódios de Inês de Castro, do Velho do Restelo, do Gigante Adamastor e da Ilha dos Amores.

Estávamos no segundo trimestre, e o trabalho que envolvia História e Literatura passava a receber a contribuição de professores de Geogafia, Filosofia, Espanhol, Biologia, Química…

O TRABALHO MULTIDISCIPLINAR

Desses diálogos surgiu o Jornal de Cultura, ao qual aderiram todos os professores do 1º Ano: Biologia, Geografia, Filosofia, Língua Inglesa, Língua Espanhola, Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia, além de História e Literatura.

Os fatores que contribuíram com essa percepção da intersecção dos saberes foram o impacto dos trabalhos produzidos em História e Literatura e uma sala que reúne os professores do 1º Ano, de modo que todos trocam informações e trabalhos.

O Projeto procurou utilizar diferentes formas de linguagem para aplicar e construir conceitos de várias áreas do conhecimento, a fim de compreender processos por meio dos quais esses saberes interagem e constituem matéria da vida vivida. Trabalhou com competências que possibilitaram entender a importância das tecnologias contemporâneas de comunicação e informação para planejamento, gestão, organização e fortalecimento do trabalho de equipe; ler e interpretar; reconhecer recursos expressivos das linguagens artística, cultural e científica; emitir juízos críticos sobre manifestações culturais; usar as diferentes linguagens nos eixos da representação simbólica; entender, analisar criticamente e contextualizar a natureza, o uso e o impacto das tecnologias da informação.

O método de trabalho teve como suporte a criação de salas de redação compostas pelo corpo discente e o cumprimento de etapas que foram da formação da pauta ao boneco do Jornal e à exposição da versão definitiva na Feira de Artes e Cultura do colégio.

 

 A  AUTORA
VERA HAAS

Vera Haas – Doutora em Literatura. Professora EBTT. Jornalista.

REFERÊNCIAS

BULHÕES, Marcelo. Jornalismo e Literatura em Convergência. SP, Ática, 2007.
BRUM, Eliane. O olho da rua – uma repórter em busca da literatura da vida real. São Paulo: Globo, 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia – saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção leitura).
NESTI, Fido. Os Lusíadas. São Paulo: Petrópolis, 2006.
PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 2015. SANTANELLA, Lúcia. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983.
SOSNOWSKI, Saul. Notas sobre educação e a escorregadia determinante cultural. In: COELHO, Teixeira (Org.). Cultura e educação. São Paulo: Iluminuras: Itaú Cultural, 2011. p. 83-95.

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