Maria Leopoldina - A primeira imperatriz do Brasil.
A mulher que decidiu romper com Portugal.
Históricas
Janela dos tempos

ENTREVISTA COM A IMPERATRIZ MARIA LEOPOLDINA

E o dia amanheceu chuvoso neste 07 de setembro.
Observando os pássaros que – desconsiderando a água espalhada pelas nuvens – buscam alimentos nos pontos que espalhei pelo meu pequeno quintal, recordo Maria Leopoldina e penso sobre como a historiografia nos apresenta esta mulher do século XIX.

Talvez, uma das mais instruídas mulheres de sua época e, assim mesmo, aos meus olhos de mulher do século XXI, tão presa aos papéis a ela delegados.

E aqui estou neste vagar, quando percebo os sinais da janela dos tempos entre as cores do firmamento. “Hora de viajar, menina”.

A editora de Histori-se, Historieta e Quincas.

Muito estranho caminhar pelas ruas do Rio de Janeiro naquele setembro de 1826.

As pessoas me olham um tanto estranho, mas me sinto confortável no meu vestido longo confeccionado pela minha prima. Cruzando uma rua, escuto dizer que a princesa, disfarçada, visita algumas famílias nas redondezas.

De longe, observo uma mulher de olhos azuis bem claros, pele rosada pelo sol e, também, pelo esforço de andar sob o calor. Sob o toucado escapam mechas de cabelos loiros em forma de anéis.

Ela não me parecia incógnita. Mas, logo percebo que este adjetivo vem do fato da princesa – em suas vestes – não corresponder ao imaginário popular sobre princesas: os cabelos, talvez, elegantemente displicentes.

As vestes, muito simples para uma rainha: pouco a diferenciavam de uma dama das camadas médias da sociedade de então em seus cotidianos. A princesa só poderia estar, então, (o que não estava) incógnita.

Pouco tempo depois, lá estava eu na praia, observando um casal de corujas buraqueiras quando ouvi um cumprimento com forte sotaque.  Era ela!
Também gosta de admirar a natureza?”.

Uma corujinha buraqueira. Imagem de Imagem de Kathy Detweiler in Pixabay (2021).
Eu, confesso, não sabia como me comportar, cumprimentar.

Ela riu de meu embaraço. Continuou. “Também já viajei pela janela dos tempos. Viajei uma única vez”.

Histori-se – Princesa, eu admirava as buraqueiras. É uma espécie que me fascina.
Não tenho uma corujinha cativa, mas confesso que Gertrudes costuma fazer ninhos nas proximidades de minha casa, lá, no século XXI.
Gertrudes é uma corujinha buraqueira. Não sei se gosta muito do nome que lhe dei. Mas, enfim…

Leopoldina – Recebi seu pedido de entrevista. Um tanto peculiar. Mas resolvi atender.
Ando precisando de uma conversa com alguém de fora do palácio… Aqui estamos bem. Meus acompanhantes, João e José, cuidam dos cavalos.
Já acostumaram, no paço, com minhas saídas para estudar vidas da natureza.

Sorrimos. Séculos nos separam, mas ali, sentadas na duna, guardando uma distância segura do ninho das corujinhas éramos duas mulheres: eu, nos meus pouco mais de meio século vividos; ela, nos seus vinte e intensos anos.

Ela tinha, nos ombros, o peso de uma tradição de ‘princesas, peças diplomáticas de Estado’;  no colo, abraços de filhos, uma gravidez que já se deixava ver, o coração ferido (ou será humilhado) por um marido nada fiel.

Mas, era, também, uma hábil política. Tinha uma paixão pelo conhecimento e, com certeza, era uma das mulheres mais instruídas de sua geração.

Histori-se – Importa se iniciarmos nossa entrevista?

Leopoldina – Claro que não. Sei que temos pouco tempo.

Histori-se – Imperatriz, a senhora não precisa se ater ao perguntado. Pode dizer, também, sobre o que tiver vontade ou julgar importante.

LeopoldinaVens do futuro? Ano 2021. Confere? Uma vez, fiz uma viagem pela janela dos tempos. Coisa rápida. Achei que era um sonho. Li nos livros sobre Pedro, mas pouco sobre minha pessoa.

Histori-se – A Imperatriz teve um grande papel no processo de Independência do Brasil. E, também, no reconhecimento do Brasil enquanto nação independente. Uma grande estadista, eu diria.

Leopoldina – Sabe que sempre tive curiosidades sobre a América?
Confesso que, antes do arranjo de meu casamento com Pedro, tinha muita curiosidade sobre as grandes civilizações que habitaram a parte central do continente americano: maias, astecas. Já não existem…

Pausa. Leopoldina parece voltar-se para os seus pensamentos. Respeito. Compartilho de seu silêncio.

Leopoldina – Quando viajei pela janela dos tempos, achei que sonhava. Visitei a Viena onde nasci. Ano 2000. Tudo tão diferente. Tinha um teatro na praça que contava uma história de princesa.

Com uma risada, lembra que vestia roupa condizente com a época em que vivia e que a confundiram com parte do elenco –  [Pausa].

Leopoldina – O roteiro deixava a plateia atenta e o príncipe deveria salvar e amar a princesa em perigo. [pausa]. “Es istnicht”!
Os casamentos das princesas são arranjos de Estados. Nenhum príncipe há de lhe salvar. Eu até chego a pensar que, se alguém salvou alguém, eu salvei o príncipe. [sorri].Nós, princesas, somos tais quais dados, lançados à sorte ou ao azar*.

Imagem original na Biblioteca Nacional da Áustria.

Histori-se – É verdade que a senhora tem grande influência sobre o imperador?

Leopoldina – Não! Antes, um pouco. Hoje, não mais … Pedro já muito me ouviu sobre o quadro político brasileiro e, também, europeu.  Não mais…

Histori-se – Conte um pouco sobre a Declaração de Independência.

Leopoldina – Aconselhei Pedro a ficar no Brasil, a tentar unir as províncias e a ir preparando o Brasil para ter condições de ser uma nação independente. Junto com José Bonifácio, incentivei a buscar apoio na província de São Paulo.

Regente, percebi as ameaças das Cortes portuguesas e os desdobramentos de tais intenções para o Brasil. [suspiro].

Reuni, no dia 02 de setembro, o Conselho de Ministros brasileiro. Ouvi, expus o que pensava, conciliei opiniões divergentes em prol da Independência. Dirigindo esse Conselho, foi decidido o rompimento entre Brasil e Portugal. [pausa].

Escrevi carta a Pedro, contando tudo e enviei essa missiva junto com uma carta escrita por José Bonifácio e as novas ordens das Cortes Portuguesas.
Pedro deveria fazer o que fez: um gesto que demonstrasse ratificar ou confirmar essa decisão.

Histori-se – A Imperatriz reuniu e conduziu as deliberações do Conselho de Ministros do Governo do Brasil colonial. Dom Pedro gritou “independência ou morte!”.

Maria Leopoldina – Princesa regente do Brasil. A decisão pela declaração de indepedência. Quadro representando o  dia 02 de setembro de 1822. 

Leopoldina – Sem ignorar o valor e a coragem de tal grito, foi isso. [Rimos].

Imagem de domínio público editada pela autora do texto.

Histori-se – E após a Declaração da Independência…?

Leopoldina – Dificuldades esperadas. Empenho em conseguir o reconhecimento do Brasil como uma nação independente.
Mas, agora, Pedro – penso – muito impulsivo, por vezes, toma decisões que questiono e, por outro lado, pouco me escuta. Casamentos arranjados… [pausa].

Talvez, seja isso. Pedro anda de novos amores. Eu fui educada para ser uma soberana onde o Estado deve vir em primeiro lugar … Pedro, penso, também. [Nova pausa. Os olhos da imperatriz miram o oceano]

Histori-se – Gostaria de estar com sua família na Áustria?

Leopoldina – “Ichvermisse die familie” … Sinto falta; contudo sentirei mais falta do Brasil se estiver lá. Como imperatriz do Brasil, sou brasileira.

Histori-se – A imperatriz é uma mulher muito instruída e, também, uma estudiosa. O que pensa da educação propiciada às mulheres brasileiras?

Leopoldina – Não quero ser mal educada. Porém, me considero, desde meu casamento, também, brasileira. Escrevi a meu pai, dizendo isso. Não braziliense. Brasileira, como, preconceituosamente, costumam se referir aos nascidos e nascidas no Brasil.

Então, preciso dizer. Poucas brasileiras têm uma instrução mediana. A instrução feminina deve contemplar além do estar nos salões. Deve iluminar os espíritos.
A Constituição de 1824 está sendo, agora, complementada por leis que a regularão. Não vejo um empenho em prol de uma instrução, além do elementar, para as mulheres brasileiras.

Historia-se – A Imperatriz acha que a Independência do Brasil mudou a vida de todas as pessoas que aqui nasceram?

Leopoldina– Sabe que tenho dívidas? Sim, contraí algumas dívidas para caridade.
Por favor, não conte. Melhor, pode contar. [Sorri]. Publicará nossa conversa só no século XXI. [Sorri de forma marota]. Não são dívidas de luxos, são de recursos para caridade.

Histori-se – A senhora pode explicar. Desculpe, estou confusa.

Leopoldina – A independência não mudou a vida dos mais necessitados. Pelo menos, não ainda. Portanto, há escravos, há livres muito empobrecidos e há necessidade de caridade.

Histori-seA caridade é uma forma de auxilio, mas, quanto menos necessária em termos materiais, mais autônomo é um povo. A justiça social deve reinar e reger a distribuição dos básicos saúde, educação, alimentação. Penso que precisamos de justiça social e de políticas públicas de amparo aos necessitados.

Leopoldina – É a fome, a falta de instrução e trabalho que levam ao desespero, à violência. Eu penso na história da Europa quando falo isso.

Histori-se – Uma curiosidade: qual o seu nome? Por que Maria Leopoldina?

Maria Leopoldina – Meu nome de batismo é Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda Beatriz de Habsburgo-Lorena. Com o casamento, foi acrescentado Bragança. Mas, assim que soube das negociações de meu casamento com um príncipe português, comecei, com muito esforço, meus estudos da língua portuguesa e, um dia, durante a viagem para o Brasil, resolvi adotar o Maria para tratar de assuntos particulares.

Histori-se – Poderia ter escolhido outro nome?

Leopoldina – Sim, poderia ser outro nome, mas Maria é um nome, comumente, dado às meninas portuguesas, lembra minha madrasta e amiga, Maria Luíza. Pensei ser Maria, um nome que me ligasse aos rumos que o destino traçava e a afetos que deixava.

Histori-se – A senhora trouxe para o Brasil, junto à sua comitiva, um grupo de pessoas que ficou conhecido como Missão Austríaca. Pode falar um pouco sobre essa missão?

Leopoldina – Sabe que admiro música e ciência, em especial, botânica e mineralogia. As Américas são berços de espécies – ainda – não conhecidas. Pensei, também contribuir, ainda que um pouquinho, para o desenvolvimento dos ofícios das artes e da medicina, por exemplo.

Histori-se – Então, criou a chamada Missão Austríaca?

Leopoldina – Sim. Trouxe, por exemplo, mineralogistas, médicos, botânico, pintores. Uma expedição científica e que, também, me fez tão bem… Me sentir um pouco em casa enquanto me adaptava à minha nova vida e família.

Histori-se – Qual a sua idade quando casou com Dom Pedro?

Leopoldina – Eu tinha 20 anos quando fui prometida como esposa para Pedro.
O casamento aconteceu por procuração, em Viena, no ano de 1817 e selou uma aliança diplomática entre Portugal e o reino de meu pai, a Áustria. [Pausa]. Hoje, tenho 28 anos de idade (era o ano de 1826).

Histori-se – Quais vantagens teria a Áustria com seu casamento com um príncipe português?

Leopoldina – Esses acordos aconteceram após a queda de Napoleão Bonaparte e, também, após o Congresso de Viena. Penso que a maior importância era entendida nos campos do comércio com os domínios lusitanos.

Histori-se – Quando conheceu Dom Pedro? Que impressão teve?

Leopoldina – Só nos conhecemos cinco meses após o casamento, quando cheguei ao Brasil. Pedro? Pedro revelou-se um tanto desajeitado (risos).

Chegou cedo, menino, ao Brasil e foi criado solto. Encantador quando queria sê-lo e de personalidade muito forte. Como ambos gostamos de música e de estar na natureza, eu – em especial – pela botânica. Tivemos algumas afinidades.

Histori-se – A princesa costuma acompanhar o príncipe em suas viagens pelo Brasil?

Leopoldina – De início e até há pouco tempo, sempre. Era oportunidade de estar com Pedro e de conhecer o Brasil.
Depois … com as gravidezes, nem sempre, era adequado – ou seguro – seguir o Príncipe em todas as viagens.

Original no Museu Paulista da USP_ Imperatriz Maria Leopoldina e filhos.

Histori-se – Quantos filhos tiveram?

Leopoldina – Seis filhos. Às vezes, penso nas princesas… Não gostaria que casassem – como eu – sem, primeiro, enamorar-se. Mas princesas pertencem aos seus Estados…
O amor romântico é um conceito para livros, romances, coisas de distração. Mas o que fazer?
O coração enamora-se. O casamento pode não ser a mesma coisa…. Ou seja, pode não se enamorar.

Histori-se – A senhora é filha do imperador do Sacro Império Romano-Germânico, na verdade, do último imperador desse Império. A posição da Áustria diante da Revolução Francesa e, até mesmo, o governo de Napoleão Bonaparte, com o qual sua irmã foi casada, muitas vezes, podem dar a impressão da senhora ter interesses muito conservadores e, logicamente, contrários à independência brasileira.

[Leopoldina escuta em silêncio. Sorri levemente.]

Leopoldina – Meu pai foi o último Imperador do Sacro Império Romano-Germânico com o nome de Francisco II e o primeiro imperador da Áustria, com o nome de Francisco I.

Leopoldina – Na verdade, temo as revoltas e, muitas vezes, temo que Pedro não as vê com o poder que podem alcançar sobre a normalidade de uma nação. Inclusive, uma jovem nação. Mas qual é a solução? Penso que a diplomacia. [Pausa].

Leopoldina – Quando o Brasil foi declarado independente, e eu… creio que, à minha maneira, ajudei e tenho ajudado… quem era eu? A Imperatriz do Brasil.
Brasileira, então, me entendi e é aos interesses dessa nova nação que sirvo. Então, conservadores, liberais, ultra liberais devem sentar-se à mesa e – por vezes – vejo dificuldade em alguns pensar, antes, no bem comum do Brasil que nasce.

Maria Leopoldia e o processo de Independência do Brasil (Imagem slide/autora do texto).

Histori-se – E a possibilidade de retornar à Europa? Morar em Portugal?

Leopoldina – Duas ideias. Do coração: estar mais próxima à minha família. Mas já tanto tempo longe … também – de certo – tenho afetos nessa terra. Outra ideia. Da mente: se eu e Pedro fossemos para Lisboa, o que encontraríamos?

[Pausa]

Leopoldina – Um reino onde meu sogro (Dom João VI) foi obrigado a assinar uma Constituição para não perder o trono, e isso não seria problema se o tratassem com o soberano que é.

Um reino que mostra querer acabar com o status de Reino Unido atribuído ao Brasil sem perceber os riscos de tal ato? O que deixaríamos aqui? Aqui, eu penso, uma guerra pela independência. Não! Várias. O Brasil, depois de conflitos, daria origem a mais de um país.

Histori-se – É verdade que a senhora contratou exércitos mercenários para lutarem contra as forças portuguesas e os resistentes à separação do Brasil de Portugal?

Leopoldina – Nos livros que li, lá no ano 2000, está escrito que foi Dom Pedro. [Pausa/sorriso irônico]. Mas sim, precisei recrutar algumas forças.
Não era possível esperar a chegada de Pedro ao Rio de Janeiro para essas questões. Quem deteria uma invasão portuguesa?

Histori-se – Os livros, muitas vezes, também falarão sobre a independência pacífica?

LeopoldinaPacífica? Não! Saiba dos combates e do sangue que corre. Nenhuma assinatura e, muito menos, nenhum grito, ato isolado, é suficiente para tornar uma colônia igual a um Estado independente.

Histori-se – Seria muito indelicado perguntar sobre seu casamento com Dom Pedro I? No futuro, dizem de muitas infidelidades.

Leopoldina – Não seria. Histori-se é uma revista séria. Mas gostaria de não falar sobre este tema. Não é fácil todos saberem que seu marido, o rei, é um grande infiel.
Pedro nunca foi fiel. Casamos jovens e sem nos conhecer e Pedro continuou namorador. Mas, agora, há alguém que é conhecida como especial: a Marquesa dos Santos. [Pausa]. Não gostaria de dizer sobre a marquesa.

Histori-se – Não precisa, Imperatriz. Peço desculpas.

Leopoldina – Quando viajei pela “janela dos tempos”, percebi que muitas mulheres exigem outros tipos de companheiros. Que, quando humilhações acontecem, podem romper os casamentos. Onde e quando vivo e pela educação que tive… isso é impossível. Penso.

Histori-se – Imperatriz, dores semelhantes às que diz, também, são vivenciadas por muitas mulheres no meu século (XXI). Mas deixemos este assunto. Faço outra pergunta. A Imperatriz teve alguma participação na escolha das cores de nossa bandeira (Bandeira do Brasil)?

Leopoldina[Sorri]. Gosto do amarelo por ser a cor da Casa (família) onde nasci: o amarelo representa a Casa de Habsburgo. Dizem que lembra o ouro, mas o Brasil não tem só ouro, né? O verde? Poderia ser a linda natureza brasileira, mas é, também, a cor da Casa de Bragança, família de Pedro. Somos os primeiros governantes do Brasil após o rompimento com Portugal.

Histori-se – Imperatriz, as corujinhas buraqueiras estão um pouco estranhas. Não acha?

Corujas buraqueiras_ imagem editada _Autoria do original desconhecida.

Leopoldina – Oh, minha amiga de poucas horas e muitos séculos por vir, creio que a janela dos tempos deverá estar por abrir. E será por aqui, na praia.

Histori-se – De fato. Lá estão os primeiros sinais. Desta vez, irá abrir bem junto à onda que se desfaz na areia. Devo ir.

De pé, junto ao mar, olhei para trás e a imperatriz continuava sentada observando minha partida.
A uma distância segura, dois libertos, seus acompanhantes (e seguranças) cuidavam dos cavalos e proseavam.
Deixavam a Imperatriz descansar, fazendo algo que gostava, admirar a natureza, coletar pequenas conchas.

A Imperatriz D. Maria Leopoldina nasceu no dia 22 de janeiro do ano de 1797, em Viena, na Áustria.
Faleceu – aos 29 anos  – em 11 de dezembro do ano de 1826 em decorrência de complicações relacionadas ao sétimo parto – no Rio de Janeiro, Brasil.

Algumas referências de pesquisa e leitura:
  • CASSOTTI, Marsilio.  A biografia íntima de Leopoldina: a imperatriz que conseguiu a independência do Brasil. São Paulo: Planeta, 2015.
  • KANN, Bettina; LIMA, Patrícia Souza. D. Leopoldina: cartas de uma imperatriz. – São Paulo: Estação Liberdade, 2006.
  • MAGALHÃES, Aline Montenegro; MARINS, Álvaro; BEZERRA, Rafael Zamorano. (Orgs.). D. Leopoldina e seu tempo: sociedade, política, ciência e arte no século XIX. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2016.
Documentos:
Museu Histórico Nacional do Rio de Janeirocartas da Imperatriz Maria Leopoldina,

Nota*– Citação in CASSOTTI, Marsilio. A biografia íntima de Leopoldina: a imperatriz que conseguiu a independência do Brasil. São Paulo: Planeta, 2015, página 181.

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