Júlia Paiva veste Arabescko. Fotografia: Studio Tetê Rodrigues.
Serão ideias entrelaçadas?
Autocuidado & Bem Estar
Imagem in Pixabay (2021).

O QUE É FELICIDADE?

Definir a felicidade é tão simples que, paradoxalmente, parece impossível.

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Autocuidado e felicidade não são sinônimos.

A prática de autocuidado pode até nos auxiliar a vivenciar a dimensão (ou alguma estação) da felicidade. Creio que é, até, uma ajudinha considerável. Não sei dizer muito sobre. Por qual motivo?

A questão é que não persigo a felicidade (e, talvez, nem pense nela).
Eu a sinto (ou não).

Autocuidado, sinto lhe contar, não vem embalado em lindos frascos e nem traz, como efeito colateral, felicidade em litros.

Se a ideia de autocuidado está atrelada ao bem-estar individual, nosso bem-estar como indivíduo é, também, derivado do bem-estar coletivo.

Autocuidado, então, passa por questionar a realidade que vivenciamos. Por olhar, com atenção, o nosso entorno e com empatia para além de suas fronteiras.

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AUTOCUIDADO E MULHERES

Autopreservação. Quando pensamos em nos auto preservar?

É importante atentarmos para as nossas emoções, para a nossa saúde física e mental, para o nosso intelecto, para nossa espiritualidade.

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A questão?

Quem foi educada para cuidar-se com a mesma diligência de cuidar o outro?

Em geral, nossa educação muito nos incentivou a ‘cuidar o’ ou a ‘cuidar a’.

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AUTOCUIDADO E ESPELHO

Autocuidado não é sobre você, sozinha, na frente do espelho.

Se você estiver lá – sem culpas – se (re)conhecendo ou se cuidando, nós temos técnicas ou um momento de autocuidado.

Autocuidado é uma extensão de vida para além do individualismo.
É fruto de um constante processo de amor para consigo, para com o meio ambiente e para com os demais.

E, antes que eu passe uma mensagem equivocada, alerto: individualismo e amor-próprio são coisas diferentes.

Nossa vida se desenvolve para além das ilusórias redomas em que acreditamos viver.
Estamos conectados, portanto, repito, ao bem-estar coletivo, que condiciona a extensão do nosso bem-estar.

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AMOR-PRÓPRIO NÃO É EGOISMO

Amor-próprio é potência!

Potência para ser feliz, para amar, para aprender. Para saber pedir ajuda.
Para reconhecer quando necessitar de auxílio.

Potência para saber dizer ‘sim, talvez ou não’ com autonomia.
Potência para reconhecer-se forte como as deusas e/ou frágil como as borboletas.
Sabedoria para entender quando deve resguardar-se.
Liberdade para sonhar e pulsão para criar.
Compartilho parte de minhas reflexões – frutos de leituras, estudos e, principalmente, de experiências cotidianas.
Minha pretensão, neste espaço, é conversar contigo. Trocar ideias.

Se desejar, pode enviar suas sugestões ou reflexões para mim.
Use o e-mail editora@historise.com.br

Editora de Histori-se
Patrícia R. Augusto Carra

A autora é idealizadora, criadora e editora de Histori-se.
Doutora em Educação, historiadora, pesquisadora e psicopedagoga.

Leia mais sobre autocuidado em < https://historise.com.br/autocuidado/ >.

Veja outras produções da autora em Histori-se:

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